HAJA UM SINAL
Nos estranhos caminhos da vida
Temos sempre várias possibilidades...
Caminho de dúvidas e incertezas
Que as nossas entranhas perseguem
Em etapas das nossas idades
Libertando as impurezas...
Somos homens, somos machos
De muitas necessidades
Fica a dúvida de mentira ou verdade
Por vezes alguma saudade
Ou então a vil masculinidade !
Assim vamos, assim seguimos
Na vazia busca: a felicidade !
Não sei , nenhum homem sabe
Onde encontrar a paz duradoira
Que tranquilize estes desejos !
Em inúmeras incertezas
Corroendo-nos, entre ensejos
Na contínua firmeza
Que o corpo sente sem parar...
Noites e dias frenéticos,
Nem sempre contemplados
A decisão vacila, duvidosa
A vontade é mais forte
E ficamos vulneráveis
Entregando-nos à nossa sorte !
Um sinal, mas que sinal queremos nós
Quando nos encontramos sós ?
A vida, o prazer, o desvario
Em cada momento vadio
Na mente, no corpo, na alma
Na serra, cidade, mar ou rio
Que nos transporte à doce calma !
O transcendente Sinal Vital...
Eduardo Lusitano
sexta-feira, 7 de março de 2008
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1 comentário:
Adorei este poema...Simplesmente maravilhoso...eu sabia que tinha um tio escritor, mas poeta? Gostei mesmo muito! Parabéns!
Estou a gostar do teu blog. É mesmo a tua "cara" :)
Beijinhos (Sofia)
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