segunda-feira, 17 de março de 2008

Momento de Poesia (2)


AGORA
Eis chegado, ao presente tempo
Ao desejado paradeiro de vida
No final de azáfama inevitável:
O ansiado espaço agradável.
Após anos e anos de “corrida”,
Para chegar a outro rumo de vento.
Não se trata de parar de viver.
Não se trata de desistir e morrer!
Bem ao contrário quero viver...
Quero viver meu âmago interior,
Numa procura da génese interna
Que dê sentido ao íntimo ser...
Encontrando o meu escritor !

Para alguns tal é possível
E eu pretendo ser dos eleitos,
Conseguindo tais intentos,
Satisfazendo o invisível
Por realização de feitos
Da musa inspiradora vadia
Apanágio da arte humana
Como a História referencia,
E como pode a força insana...
Por inconscientes desejos,
Saindo das razões de vida
Para o alto da intemporalidade
Onde espero ter lugar marcado,
Muito além da máscara real
Da vida do dia a dia que mata,
Tolda e destrói a verdade.

Agora sim sou mais livre
Vou soltar a imaginação,
Agora, assim haja inspiração,
Vou com assaz empenho
Libertar a m’alma e engenho,
Entre prosa e também poético,
Rumo ao meu ser genético...

3 comentários:

Paulo Jorge Sousa disse...

Conhecedor da causa,
Inspirador, sem dúvida...
Com letras numa pauta,
se aprende algo de vida

Anónimo disse...

Muitos anos, de números viveu
Chegou agora a hora
De arranjar um livro seu.

Não pretendo por enquanto ser poeta ou escritor
Pois estou na fase de números arranjar
Talvez daqui a uns anos
Se lá conseguir chegar.

Alvaro Monteiro

Anónimo disse...

Quem escreve assim não é gago, rsrsrsrsrsrsrs. Parabens não te sabia com esta veia poética, e apesar de não perceber nada desta matéria sei do que gosto e do que não gosto . PARABENS

JT